quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sementes de milho e suas tecnologias



Como passar do tempo as empresas produtoras de sementes de milho avançaram a cada ano em busca de novos materiais objetivando um maior rendimento das cultivares, hoje o foco da pesquisa já não se concentra somente em aumentar o teto produtivo dos híbridos, mas sim que possamos ter o máximo de aproveitamento da capacidade produtiva destes materiais.
O lançamento das tecnologias BT deu uma grande contribuição neste sentido, pois conseguiram diminuir os níveis de infestações das lavouras pelas lagartas, sendo que esta tecnologia e uma proteína que atua do sistema digestivo da lagarta impedindo que ela se desenvolva e assim efetuando o seu controle.
Tecnologia Yieldgard
Com surgimento dos materias como a tecnologia yieldgard que foi a primeira tecnologias
BT utilizada na cultura do milho, com o intuito de baixar o nível de infestações das lavouras por lepidópteros, fornecendo controle a broca do colmo e supressão da lagarta do cartucho e da lagarta da espiga, em anos de estiagem, devemos nos manter atentos no que se refere a supressão de lagartas, para que a proteína que atua no controle da mesma tenha total desempenho a planta precisa estar em alto desenvolvimento metabólico, em épocas de estiagem a planta diminui sua atividade metabólica o que diminui a quantidade de proteína supressora, sendo que nestas épocas são de maiores níveis de infestação por que e o ambiente propicio para o desenvolvimento das lagartas devemos entrar com algum inseticida quando as plantas apresentarem grande quantidade de folhas raspadas sempre se certificando que estas raspagens das folhas não tenham sido feitas por outros insetos como por exemplo as “vaquinhas” que também efetuam uma raspagens semelhante.
Nesse sistema e muito importante para que a tecnologia realmente funcione respeitarmos a quantidade de10%  de área de refugio com uma cultivar convencional. A partir do uso desta tecnologia obteve uma maior produtividade das lavouras sendo que as plantas tiveram menos ataques por pragas, e menos impacto ambiental causado por produtos químicos.
Tecnologia Raundup Ready 2**
A característica expressada por esta tecnologia e sua capacidade de tolerância ao herbicida glifosato, o que facilita para o produtor rural o manejo da lavoura e um melhor controle de plantas invasoras.
E sempre bom lembrarmos que devemos associar o uso de Atrazina (pura) quando tivermos trabalhando com esta tecnologia, pois o glifosato vai agir nas plantas nascidas e como no Rio Grande do Sul já existe casos de algumas plantas como, por exemplo, a Buva e o Azevem terem resistência a esta molécula com o uso de atrazina podemos garantir eficácia de 100% na hora da dessecação pós plantio.
Tecnologia Yieldgard VT PRO
Esta tecnologia e conhecida como a segunda geração de milho resiste a lagarta, devido ser composta por duas proteínas fornecem ate o momento total controle da lagarta do cartucho lagarta da espiga e a broca do colmo, pois ataca os lepidópteros em duas fases do aparelho digestivo, lembrando sempre que para que essas tecnologias funcione perfeitamente as lagartas devem ser pequenas e devem estar em fase de crescimento.
Além da vantagem do controle das principais pragas da cultura do milho, diminuição do impacto ambiental e redução de custos com aplicações de inseticidas, com essa tecnologia também permite que a área de refugio seja diminuída para 5% da área total, sendo que estas áreas de refugio não devem estar a mais de 800 metros de distancia da área plantada com a tecnologia BT.
Tecnologia VT PRO 2
Esta tecnologia e a associação das tecnologias Yieldgard VT PRO com a tecnologia Randup Ready, o que propicia um eficiente controle dos lepidópteros (lagarta do cartucho, lagarta da espiga e a broca do colmo, com uma supressão a lagarta rosca encontrada no solo) juntamente com a facilidade e eficiência de dessecação da tecnologia Raundup Ready, facilitando e flexibilizando o manejo de ervas daninhas que competem com a cultura do milho por agua luminosidade e nutrientes, propiciando assim atingirmos  uma maior produtividade da cultivar e um melhor rendimento para o produtor com uma comodidade.
Com o uso destas novas tecnologias constata-se  o mínimo de 5% de aumento de produtividade das cultivares de milho, entre as outras vantagens, pois sabemos que a tecnologia hoje disponibiliza cultivares com alto teto produtivo e cabe a nos fazer com que esse potencial seja expressado durante o cultivo.
                                                                        fonte: Pesquisas em diversos folders e sites

                                                             

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Dicas de cuidados com as Sementes


Cuidados durante o transporte

      Não devem ser transportadas em locais úmidos;

      As sementes devem ser transportadas cobertas de maneira que não sejam molhadas durante o trajeto;

      Não deve – se transportar junto com adubos nitrogenados e ou potássios, e agrotóxicos;

    

 Cuidados no armazenamento

      Verificar as sacarias no momento da descarga (devem estar sem avarias);

      Armazenar em locais bem ventilados, com temperatura amena que não deve passar dos 25 graus e 75% de umidade do ar, protegida do sol, sobre estrados de madeira e sem contato com paredes e solos;

      Evitar cobrir as sementes com lonas;

      O ambiente de armazenagem deve estar livre de roedores e fungos;

Inoculaçao de sementes


Misturar 200 ml (ou um copo pequeno) de água potável (ou goma; consultar a tabela ) ao do conteúdo do pacote (200 g) até formar uma pasta homogênea. Depois, misturar esta pasta com as sementes até que todas elas sejam envolvidas por uma camada uniforme de inoculante. Espalhar e deixar secar em lugar sombreado, fresco e arejado.
Sementes assim inoculadas podem ser plantadas até o dia seguinte ao da inoculação, caso contrário, as sementes devem ser reinoculadas.
Para cada tamanho de semente, usar a quantidade de inoculante e sementes indicadas na tabela abaixo.

- Inoculação com Revestimento das Sementes:
Juntar o adesivo (vide goma na tabela) ao inoculante e misturar até formar uma pasta uniforme; depois, juntar esta pasta às sementes e misturar bem. A seguir, adicionar, de uma vez, o calcário ou calcário + micronutrientes (FTE), ou fosfato de rocha, e misturar com cuidado para não formar agregados de sementes. Este procedimento pode ser feito sobre um plástico, área cimentada ou em um misturador de concreto, ou tambor de eixo descentralizado. Depois, deixar secar em lugar fresco e protegido do sol.
As sementes inoculadas com revestimento quando guardadas em lugar fresco, arejado e sombreado, podem ser plantadas até uma semana após a inoculação , mas é preferível plantar logo após a inoculação.

TABELA - Material usado na inoculação e revestimento das sementes

Leguminosas
Adesivo(b)
(Litro)
Inoculante
(g)
Sementes
(Kg)
Calcário ou Calcário + FTE©; (1:1)
(Kg)
Sementes grandes: soja, feijão, caupi, amendoim, guandu, ervilha, fava, etc.
1
200
50
10
Sementes médias: calopogonio, soja perene, leucena, siratro, centrosema etc .
1
1
20
16
Sementes pequenas: estilosantes, desmodium, alfafa, trevo, etc.
1
200
10
20

 

a)-Recomendação mínima, podendo ser aumentada em condições adversas (acidez, temperatura, etc.).
b)- Pesar 70 gramas (ou medir 4 colheres de sopa cheias) de polvilho de araruta, polvilho de mandioca ou farinha de trigo e diluir em água potável, completar o volume a 1 litro e aquecer a fervura até dissolver. Depois de resfriar, guardar em geladeira até o uso (goma arábica sem conservante ou goma de Parkia também podem ser utilizadas). Quantidade do adesivo, calcário e micronutrientes (FTE) de até 5 vezes a constante da tabela pode ser usada para aumentar a quantidade de material a ser aderida.
c)- Usar o calcário peneirado mais fino possível, podendo ser este misturado em partes iguais aos micronutrientes (FTE). Não usar cal viva.

Outras informações importantes:
- Não usar inoculante vencido
- Não deixar a semente inoculada entrar em contato com o adubo, exceto se a semente for revestida de calcário
- Evitar o uso de pesticidas junto à inoculação
- Cobrir as sementes logo após o plantio
- Não usar óleo diesel ou querosene junto à inoculação

Manejo e dessecaçao de pastagens


A utilização de culturas anuais na forma de sucessão, rotação e em consórcios

com espécies forrageiras é uma das alternativas de recuperação ou

renovação de pastagens no sistema integrado lavoura-pecuária (SILP). Para

tanto, torna-se necessário amplo conhecimento sobre as tecnologias de

correção química e física do solo e o controle de plantas daninhas para adequar

a área à correta utilização do sistema de plantio direto (SPD). Tal sistema

é o mais recomendado devido às vantagens que apresenta em relação a

sistemas com arações e gradagens. O SPD possibilita baixar custos de

produção e aumentar os benefícios ambientais, quais sejam eles: conservação

de solo e água e redução no uso de agrotóxicos.

Uma vez implantado o SILP com SPD, o manejo dos herbicidas no consórcio

lavoura-forrageira passa a representar uma etapa das mais importantes, pois

dela vai depender a produtividade tanto da lavoura quanto da pastagem que se

vai formar.

Dessecação da área para implantação do consórcio

milho+capim no sistema de semeadura direta plantio

direto

Em geral, o momento para aplicação dos produtos para dessecação pode

ocorrer após as primeiras chuvas, quando a nova brotação da forrageira

estiver vigorosa e em pleno crescimento (15 a 20 dias após o corte, 20 a 25

cm de altura). A aplicação deve ser feita, preferencialmente, nos períodos com

temperaturas mais amenas (nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer)

e com ventos de baixa intensidade. Outra condição relaciona-se à

dessecação com a espécie forrageira em estádio avançado de crescimento.

Nessa situação, recomenda-se um pastejo de curta duração utilizando alta

taxa de lotação no final do período seco ou manejo com roçadeira ou triturador

vegetal (triton).

Circ_110.p65 1 19/2/2009, 17:55

2 Manejo de herbicidas na dessecação de pastagem e na cultura do milho consorciado com gramíneas forrageiras

Foto: Ramon C. Alvarenga

Os herbicidas passíveis de utilização no processo

de dessecação pré-semeadura encontram-

se na Tabela 1. Os herbicidas mais

utilizados para dessecação são aqueles à base

de glifosato, podendo em alguns casos utilizarse

a mistura glifosato + 2,4-D, principalmente

no caso de haver infestação de plantas daninhas

de folhas largas na área e, principalmente,

aquelas tolerantes ao glifosato. As doses

variam em função das espécies a serem

dessecadas (forrageiras e infestantes), do

estádio de crescimento dessas plantas e da

densidade de infestação.

potássico, visando boa eficácia no controle da

cobertura vegetal. Esta segunda dessecação

pode ser realizada com doses menores de algum

dos seguintes herbicidas:

- glifosato: 540 g/ha do e.a.

- paraquat (300 a 400 g/ha do i.a.) ou mistura

formulada de paraquat mais diuron (300 a 600 g/

ha do e.a. paraquat mais diuron)

Nome Técnico Nome

comercial

Concentração

g i.a/L – g e.a./L

Doses1

kg i.a./ha L p.c./ha

kg e.a./ha

Paraquat2 Gramoxone 200 0,3 a 0,6 1,5-3,0

2,4-D3 Diversos 670 a 720 0,5 a 1,1 0,8 a 1,5

Paraquat + Diuron Gramocil 200 + 100 0,4-0,6 + 0,2-0,3 2,0 a 3,0

Glifosato Diversos 360 a 720 0,36 a 2,16 1,0 a 6,0

Glifosato Potássico Zap QI 500 0,35 a 2,0 0,7 a 4,0

Tabela 1. Herbicidas para dessecação em pré-semeadura.

Intervalo entre a dessecação e a

semeadura da cultura anual

No momento da semeadura, a pastagem que

foi dessecada deve estar completamente seca

e acamada sobre o solo, o que normalmente

verifica-se em torno de 20 dias após a

dessecação.

Uma segunda dessecação deverá ser feita em

áreas onde ocorre um segundo fluxo de

emergência de plantas daninhas ou da espécie

forrageira após a primeira dessecação e antes

da semeadura. Isso se faz, normalmente, com

produtos de contato, como o paraquat ou

paraquat mais diuron ou mesmo os sistêmicos

com doses menores de glifosato ou glifosato

1Doses: i.a. (ingrediente ativo), e.a. (equivalente ácido) e p.c. (produto comercial);

2 Adicionar 0,1 a 0,2 % v/v de adjuvante não iônico (Agral);

3Estar atento para problemas de deriva, podendo afetar culturas sensíveis próximas à área de aplicação. Manter intervalo de

7 a 10 dias entre a aplicação e a semeadura para algumas culturas sensíveis ao 2,4-D.

A eficiência no uso de dosagens menores do

dessecante dependerá do estádio das espécies

infestantes.

Por outro lado, a utilização do sistema de manejo

aplique-plante (aplicação do herbicida e

semeadura em seguida) pode apresentar

restrições ao desenvolvimento e à produtividade

da cultura, principalmente quando ocorre

densidade alta de plantas daninhas ou plantas de

cobertura.

Portanto, quando a área apresentar elevada

cobertura (>50% do solo coberto por vegetação),

deve-se evitar a operação de aplique-plante,

privilegiando a dessecação antecipada em

relação à semeadura.

Circ_110.p65 2 19/2/2009, 17:55

Manejo de herbicidas na dessecação de pastagem e na cultura do milho consorciado com gramíneas forrageiras 3

Foto: Ramon C. Alvarenga

Foto: Ramon C. Alvarenga

Utilização de herbicidas pós-emergentes

em plantio consorciado

A época de aplicação e a dosagem do herbicida

dependerão do sistema de semeadura da cultura

e da espécie da forrageira. As situações

comumente encontradas podem ser:

A – Semeadura da forrageira após a emer

gência do milho. Semeia-se o milho

solteiro e faz-se o controle das plantas

daninhas antes do plantio da forrageira. Sistema

usado quando há alta incidência de plantas

daninhas ou em condições de milho safrinha. O

produto não deve apresentar efeito residual no

solo ou deve ser seletivo para a gramínea a ser

cultivada para evitar deficiências ou falhas na

formação da pastagem.

B – Semeadura simultânea do milho +

forrageira. A aplicação deverá ocorrer na

fase em que cultura do milho estiver com

4 a 6 folhas e da forrageira com mais de 3

perfilhos.

Existem situações em que há predominância de

plantas daninhas de folhas largas e onde a

braquiária não exercerá interferência na cultura do

milho. Nesses casos, não há necessidade de

graminicida ou redução do crescimento da

forrageira, podendo ser utilizada o herbicida

atrazina na dosagem de 800 a 1.300 g i.a./ha.

Nas situações em que é necessário o controle de

plantas daninhas de folhas largas com

necessidade de inibição temporária do

crescimento da forrageira, sugere-se a aplicação

de atrazina associada à uma subdose de

herbicidas com ação graminicida (Nicosulfuron,

Tembotrione ou Foramsulfuron). Trabalhos

recentes têm indicado a necessidade de

aplicação de mistura de herbicidas no sistema de

cultivo integrado da cultura e forrageira. A mistura

de herbicidas apresentou-se seletiva ao milho e

foi eficiente tanto para o controle de plantas

daninhas quanto para inibir temporariamente o

crescimento das forrageiras em áreas

consorciadas com o milho. Outra opção estudada

foi a mistura da atrazina associada à uma

subdose de graminicida e latifolicida (iodosulfuron

methyl sodium). As combinações de misturas de

herbicidas estudadas e suas respectivas

dosagens foram:

- Atrazina - de 800 a 1300 g ha-1

- em mistura com o nicosulfuron – dosagem varia

de 6 a 8 g i.a. ha-1.

- para a B. brizantha a melhor dosagem foi 8 g i.a.

ha-1

- enquanto que para as B. ruziziensis, B.

humidicola e Panicuns a dosagem foi 6 g i.a. ha-1

- Atrazina em mistura com Tembotrione (800 a

1300 + 12 a 29 g i.a. ha-1)

- Foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium (45

+ 3 g ha-1)

- Atrazina em mistura com Foramsulfuron +

iodosulfuron methyl sodium (1500 + 15 + 1 g ha-1)

O nicosulfuron é herbicida registrado para o uso

em pós-emergência na cultura do milho para o

controle de plantas daninhas mono e

dicotiledôneas.

A mistura comercial foramsulfuron mais

iodosulfuron methyl é registrada no Brasil para o

uso em pós-emergência na cultura do milho para

o controle de plantas daninhas mono e

dicotiledôneas.

A mistura dos herbicidas foramsulfuron mais

iodosulfuorn methyl sodium mais atrazina não

está disponível comercialmente para a cultura do

milho. Estudos recentes indicam a eficiência de

uso da mesma para essa cultura e seletividade

para forrageiras do gênero Brachiaria spp.

No Brasil, não há modalidade de registro de

herbicida para utilização em subdosagem com

objetivo de inibição de crescimento temporário de

plantas. Portanto, essas misturas com eficiência

técnica tanto para uso como inibidor de

crescimento temporário de plantas forrageiras

consorciadas com milho quanto para o controle

 

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